terça-feira, 5 de maio de 2009

História da Escrita

Atividade 3 – Síntese do texto.

A história da escrita

Desde os primórdios da civilização, a humanidade sente necessidade de registrar os acontecimentos do seu dia-a-dia.
Conhecemos a história de nossos antepassados através de registros deixados por estes, ora por representações pictográficas, ora por meio da escrita ideográfica.
A primeira forma de registro escrito do qual se tem conhecimento é a forma pictográfica, onde as representações eram simplificadas, retratando objetos da realidade através de inscrições nas cavernas; a representação ideográfica que utilizava imagens ou figuras para representar uma idéia – as formas mais conhecidas deste tipo de representação são os hieróglifos egípcios, as escritas sumérias, minóica e chinesa, da qual provém a escrita japonesa; os fenícios inventaram caracteres para representação do som consonantal – características encontradas hoje nas escritas árabe e hebraica; a escrita alfabética foi adaptada da escrita fenícia pelos gregos e posteriormente adaptadas pelos romanos, do qual constitui-se o alfabeto que temos hoje.
Além da forma como se escreve, a direção da escrita também é diversificada de acordo com cada cultura. Temos, então, culturas que escrevem na vertical – de cima para baixo, com direções alternadas, da direita para a esquerda.
A escrita é uma forma de preservar e transmitir a cultura de um povo. Assim a invenção da imprensa é um marco essencial na história das civilizações, pois dá acesso ao povo às informações do que acontece ao seu redor.
Com a escrita surgiram também os livros que podiam ser confeccionados de barro, madeira, metal, osso ou bambu, em lâminas ou placas separadas; ou ainda serem feitos em tecido, papiro, couro, entrecasca de árvores, na forma de dobras e rolos.
Os livros de bambus eram feitos a partir de tiras obtidas através da raspagem da parte interna do caule e postas para secar. As fichas eram furadas nas extremidades e unidas por fios de seda.
Já os livros confeccionados de papiros apareciam em forma de rolos e foi somente com a utilização dos pergaminhos – obtidos através do couro cru esticado – que desenvolveu-se a forma de livro como temos hoje. Por ser um material flexível, o pergaminho podia ser dobrado e costurado, escrito nos dois lados, lixado e lavado para ser reaproveitado, sem que as folhas se desgastassem.
Os primeiros manuscritos foram feios pelos escribas que passavam por um aprendizado básico em escolas e freqüentavam cursos superiores.
Os manuscritos produzidos eram guardados em bibliotecas nos mosteiros ou em outros estabelecimentos eclesiásticos, pois somente a Igreja e os reis tinham acesso.
Esse monopólio perdurou até o surgimento da imprensa, em 1450, na Alemanha, por Gutemberg. Graças ao processo de impressão, diversas pessoas em diferentes locais podiam ter acesso as mesmas informações. A invenção da imprensa proporcionou ainda, a popularização do livro e a democratização da educação.
Hoje, com a popularização da impressão as pessoas dispõe de uma variedade de títulos para se apropriar, comparar e criar seus próprios comentários através de suas reflexões.


Leitores e práticas de leitura

Apesar da invenção da imprensa permitir maior acesso às informações, isto não aconteceu de forma rápida e fácil. O acesso à escrita e leitura permaneceu restrito à poucas pessoas durante muito tempo.
Somente com o surgimento da sociedade burguesa a maior parte da população passou a ser alfabetizada e ter acesso aos livros e outros impressos. Nesta época, intelectuais reuniam-se para estudar e discutir obras literárias, dando acesso também aos não leitores de apropriar-se de algum conhecimento, pois estas reuniões não eram fechadas a um determinado grupo.
Hoje, a leitura é feita de forma individualizada, mas continua mantendo uma dimensão de ascensão social e melhores condições de vida.
Até algum tempo, o papel dos leitores era decifrar a mensagem que o autor queria transmitir, atualmente o leitor é também produtor de sentidos, pode e deve interagir com as idéias lidas, comparar, se apropriar e também criticar, propondo mudanças.
Dentre as práticas de leitura pode-se destacar a oral e a visual. A primeira é feita tanto por quem lê, quanto para quem ouve, pois ouvir também é uma forma de leitura. A leitura visual tem a vantagem de ser mais veloz , poder reler, buscar novas entonações para quando o texto for lido em voz alta, e favorece a reflexão sobre o texto lido.

Quem sou?

Sou Lisiana, mulher, casada, professora das séries iniciais do Ensino Fundamental. Moro em Imbuia, trabalho na Escola de Educação Básica Presidente Tancredo Neves em Ituporanga. Atualmente trabalho com turma de 4ª séries. Sou feliz e gosto muito do que faço.
Atividade 1 - Quem sou

Atividade 2 - Atividade de reflexão apoiada no vídeo “Do Sonho aos Ares” – Santos Dumont.

  • Como a história abordada no vídeo pode relacionar-se com a evolução tecnológica em geral e com a informática em particular?

  • Essa evolução afeta nossa vida?

  • Como a informática pode modificar a sua vida profissional e pessoal?

  • Alguma vez você sentiu necessidade de acessar a Internet?

  • Por qual motivo?

  • Elabore um texto respondendo essas perguntas, falando de você.

A cada época a tecnologia avança no tempo e no espaço. Tudo caminha à passos largos, principal,mente referente à tecnologia. Santos Dumont, na sua época foi um grande criador tecnológico. Foram várias tentativas, vários modelos com dispositivos diferentes até atingir o objetivo final – voar. O desafio foi grande: tentativa/ erro/ superação/ criatividade e capacidade de sonhar.
Atualmente a informatização transforma em todos os sentidos, influenciando a vida de cada um com diferentes interpretações que evoluem adaptando-se às necessidades que surgem; superando obstáculos. O ser humano tem capacidade de sonhar, superar e alcançar seus objetivos.
Neste sentido, a informática vem acrescentar profissionalmente, facilitando os recursos pedagógicos através da tecnologia, bem como, na vida pessoal, pois estando longe pode-se acessar a Internet e conversar ou passar recados à pessoas de qualquer lugar do mundo, onde mata-se saudades, busca-se conhecimento, troca-se informações, consolida-se transformações, entre outros... Dessa forma a tecnologia participa da minha vida.